Não sei precisar bem como foi.
Só sei que quando aconteceu meus olhos só enxergaram os rascunhos das coisas realmente belas, as violetas até então murchinhas, velhas, secas e esquecidas tornaram-se adornos de cabelo caríssimos, as meninas não choraram mais e as duas irmãs que estavam há cerca de 23 luas brigadas se abraçaram, o pássaro de peito azul celeste pousado na janela cantou mais alto, a poesia secreta guardada dentro do carinhos das mãos feito pela mãe despontou por todos os lados do mundo, a tonalidade do meu cabelo tornou-se quase-quase cor de amora, o peito ficou quente como se uma estufa a ele estivesse ligado, o quarto desarrumado, laranja, repleto de quinquilharias dispensáveis e empoeiradas, tornou-se verde "esperança", recebeu a Audrey sorrindo num quadro para enfeitar paredes que antes apenas escutavam chorinhos sufocados, o telefone passou a ligar para apenas um número, e me atrevo a dizer que é um número mágico esse, as unhas começaram a receber o cuidado que mereciam, ninguém mais foi triste.
Quando tu, menina dos (meus) sonhos, entraste aqui na minha vida... os meus lábios apenas sabem falar de amor.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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